sábado, 11 de abril de 2015

15º dia - 21/03/2015 - San Pedro do Atacama ( CL ) - Paso Jama - Salta ( AR ) ( 550 km )

Saímos de San Pedro rumo ao Paso Jama, onde fica a Aduana na divisa do Chile com a Argentina. Passamos ao lado do Vulcão Licancabur e continuamos subindo com a altitude variando entre 4400 m e 4700 m e a temperatura baixando com o aumento da altitude. Percorremos uma boa quilometragem nessa altitude onde a temperatura ficou em torno de 0º. Apesar de estar usando luva segunda pele por baixo e uma luva impermeável com forro, minhas mãos ficaram geladas e tinha que pilotar colocando-as atrás do radiador para aproveitar o ar quente saia dele e até mesmo tocar as partes quentes do motor para aquecê-las. O frio só melhorou ao baixarmos para os 4300 m do Paso Jama onde fizemos os trâmites na Aduana tranquilamente, abastecemos as motos e fizemos um lanche. No sentido contrário, no entanto, tinha uma fila enorme e nela 2 grupos de motociclistas brasileiros que com certeza iriam passar um frio danado pois do jeito que estava, só iriam atravessar a pior parte após às 17:00 hs e aí o frio aumenta muito. Avisamos a eles a situação que iriam encontrar e seguimos para Salta. Talvez por termos ficado 3 dias em San Pedro à 2400 m, não sentimos nenhum problema com a altitude. Abastecemos novamente em Susques, atravessamos as Salinas Grandes, que é um grande e impressionante deserto de sal e descemos a Cuesta del Lipán ziguezagueando pela encosta até Purmamarca onde se pode ver o Cerro das Sete Colores, um morro colorido naturalmente resultado da formação geológica local. Passamos por San Salvador de Jujuy já anoitecendo e daí seguimos pela ruta 9 até Salta onde chegamos por volta de 21:00 hs. Esse trecho da viagem foi muito cansativo porque a estrada atravessa uma serra, é muito estreita, no meio de uma floresta e com muitas vacas na pista e para completar não tem iluminação. Na entrada da cidade nos desencontramos e cada um seguiu por um caminho. Como eu e o Will tínhamos o endereço do hotel no GPS, nos encontramos na porta dele, porém o Serginho não tinha GPS e nem o endereço. Enviamos uma mensagem via sms pedindo para que ele nos informasse onde ele estava e torcemos para ele receber. Com sorte ele nos respondeu e o Will foi resgatá-lo. O hotel não era dos melhores e era caro para o padrão, porém como estávamos cansados resolvemos ficar assim mesmo.


























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